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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tempestade

"Lá vem a tempestade, trazendo escuridão em meio à uma tarde de verão. 
Um raio desponta sob o céu escuro,
A gaivota cruza-o procurando abrigo, este é o sinal.
Alguns gostam, outros amam, outros nem tanto e alguns odeiam incumbidos pelo medo da solidão.
Traz a chuva, tempestade, 
Chuva pra molhar essa cidade, pra levar ao esgoto aquilo que não presta. 
Leva, leva consigo as mágoas, as idiferenças, o preconceito que se apregoam nessas calçadas.
Venha tempestade e traga depois o sol, aquele que traz o brilho ao olhar distante.
E trouxe."
Maurício Cardozo

Ah se meus olhos tirassem fotos...

A foto muitas vezes não consegue retratar a magnitude que nossos olhos podem vislumbrar. Mas essa foto é uma posição fiel de um olhar ao horizonte, só não nos possibilita sentir a briza desse mar e o calor e a luz do sol que se põe.
Praia de Guarapari/ES

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A essência

Duas coisas em nossa vida, são mais que certas: Um dia nascemos e um dia morremos. 
É, talvez esse não seja um assunto de preferência de muitos mas há coisas entre esses dois marcos, vida e morte, que não podem passar despercebidas por nós. 
Sim, são os dois extremos, é o branco e o preto. 
É o momento em que damos o nosso primeiro grito de vida e também o momento em que daremos o último suspiro. 
Em nossa mente é possível visualisar esses extremos, o momento de euforia daqueles que comemoram a nossa chegada e o momento tristeza e dor daqueles que choram a nossa partida.
Nós sabemos que há algo inerente à nossa carne, sim, é a alma. Podemos ver, nítidamente a expressão da alma no rosto de cada um. 
Daquele que dá o primeiro suspiro assim como aquele que dá o último. A fisionomia marca esses extremos, nos trás à realidade do ser humano, nos mostra o sofrimento, a alegria, a dor, a fraqueza e a força. 
Não quero remeter-te à coisas que possam te trazer tristeza, mas sim à importância de que devemos cuidar de nossa alma, prezar por ela, amar-la, regá-la todos os dias, até o momento do criador colher o fruto para ter junto de si. 
O corpo não é corpo sem alma, a vida não é vida sem alma. Temos a consciência de quando estamos felizes e tristes, sabemos que não basta apenas existir, e sim é preciso cultivar algo de bom no nosso interior para poder transmitir aos nossos amados aquilo que temos de melhor. 
O teu amor próprio é a forma de zelar pela tua alma, pela tua vida, pela tua ESSÊNCIA.

Sejamos quebradores de paradigmas, protagonistas da nossa própria história

Vivemos em uma sociedade tomada por paradigmas de todas as concepções que vêm se lançando de geração em geração perpetuando assim, a sua existência na sociedade atual.  Muitas vezes, deixamos de protagonizar nossa própria história quando vivemos retidos por esses paradigmas, por essas concepções familiares e de uma sociedade em geral. 
Vivemos no corpo de um personagem que criamos a fim de nos adaptarmos a esses costumes que nos são impostos. 
Quem passa a viver a nossa vida é o personagem que criamos e não nós mesmos. 
Isso traz consigo uma infinidade de frustrações que são obstáculos impetuosos e que nos impedem, muitas vezes, de chegar onde queremos, de conquistar a liberdade de ser pessoa, em poder amar verdadeiramente, sorrir em branco e não em amarelo.
Não podemos esquecer que o homem necessita de bases sólidas para construir uma jornada de vida digna e feliz. Tais bases se constituem a partir de sua ideologia, filosofia de vida e principalmente, de momentos felizes que possam marcar a memória.
Sejamos então, capazes de quebrar paradigmas e ser protagonistas de nossa própria história, escolher o caminho que queremos seguir para encontrar a felicidade plena. 
Sejamos cheios de liberdade, expressão, amor próprio, coragem... sim, coragem!

Maurício Cardozo.

Ferida

Eu não sou um desconhecido
Não, eu sou seu
Com raiva aleijada
E lágrimas que ainda gotejam feridas

Uma flama frágil envelhecida
É miseravel
E quando nossos corações se encontram
Eu sei que você vê

Eu não quero estar receoso
Eu não quero morrer por dentro para respirar
Eu estou cansado de me sentir tão entorpecido
O alívio existe. eu o encontro quando
Eu estou ferido

Eu posso parecer louco
Ou dolorosamente tímido
E estas cicatrizes não seriam escondidas assim
Se você me olhar apenas nos olhos
Eu sinto solidão e frio aqui
Embora eu não queira morrer
Mas o único anestésico que me faz sentir bem, mata por dentro

Eu não quero estar receoso
Eu não quero morrer por dentro para respirar
Eu estou cansado de me sentir tão entorpecido
O alívio existe. eu o encontro quando
Eu estou ferido
Dor...
Eu não estou sozinho


Eu não sou um desconhecido
Não, eu sou seu
Com raiva aleijada
E lágrimas que ainda gotejam certamente

Mas eu não quero estar receoso
Eu não quero morrer por dentro para respirar
Eu estou cansado de me sentir tão entorpecido
O alívio existe, eu o encontrei quando
Eu estava ferido

[Plumb]